Quem sou eu

Minha foto
Caros amigos visitantes e seguidores deste blog que trás até aos nossos corações luz e compreenção sobre a vida. É com o coração aberto de alegria que me apresento sou Bodichita Ananda, sou com imensa alegria um Sannyasim de Bhagwan Osho, estou na luta pelo reencontro comigo e meus potências internos como assim dizia Osho, atrávez de seus ensinamentos e verdades. Quem desejar entra em contatos para cursos e palestras este é meu e-mail pessoal: energy.yoga@hotmail.com recebam as benção de nosso amado Osho... Jai osho!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Você não é aquilo que vivencia

  É importante lembrar que, não importa o que venha a encontrar em sua jornada interior, você não será isso.
  Você é aquele que esta testemunhando - mesmo que não seja nada, que seja a felicidade ou silêncio -, mas não pode se esquecer de uma coisa: por mais linda e encantadora que seja a sua experiência, você não é aquilo.
  Você é aquele que está tendo a vivência e, se continuar seguindo a diante, o ponto final da viagen será o ponto em que não restará nenhuma sensação - nem o silêncio, nem a felicidade, nem nada. Não há outro objeto se não sua subjetividade.
  O espelho está branco. Não está refletindo nada. Ele é você.
  Até mesmo os grandes viajantes do mundo interior se deixaram prender por belas sensações e se identificaram com elas, pensando: "Eu me encontrei". Pararam antes de alcançar a etapa final, em que todas as sensações desaparecem.
  A iluminação não é uma sensação. É o estado no qual você fica absolutamente só, sem nada para conhecer ou saber. Não há outro objeto a ser observado, por mais bonito que seja. Apenas nesses momentos a sua consciência, livre de qualquer objeto, se volta para fonte.
 Tornar-se a realização pessoal. Tornar-se a iluminação
 É preciso falar sobre a palavra "objeto". Todo objeto representa um obstáculo. O próprio significado da palavra é obstáculo, objeção.
 O objeto pode estar fora de você, no mundo material, ou pode estar dentro, no seu mundo psicologico. Os objetos podem estar em seu coração, podem ser sentimentos, emoções, sensações, humores, e podem estar até mesmo em seu mundo espiritual. Pode provocar tamanho êxtase que não seja possível imaginar algo maior. Muitos místicos do mundo pararam neste êxtase. É um lugar bonito, um belo cenário, mas eles ainda não haviam chegado a onde deveriam.
 Quando você chega a um ponto em que todas as sensações estão ausentes, em que não há nenhum objeto, então a consciência desobstruída gira em círculos - na existência, quando não há obstáculos, tudo se move em círculos - ela vem da mesma fonte do seu ser, retorna a ela. Não encontrando nenhum obstáculo, ela se move para trás.
 Foi o que disse J. Krishnamurti disse durante sua vida inteira: quando o observador se torna o observado, deve saber que chegou lá. Antes disso há milhares de coisas no caminho. O corpo produz as próprias sensações, que ficaram conhecidas como as sensações dos centros da Kundalini: 7 centros que  se tornam 7 flores de lótus. Cada centro é maior que o outro e mais alto, e a fragrância é embriagante. A mente te dar espaços grandes, ilimitados, infinitos, mas lembre-se da máxima fundamental: isso ainda não é seu lar.
 Aprecie a viagem e todas as cenas que surgirem ao longo do  caminho - as árvores, as montanhas, as flores, os rios, o sol, a lua e as estrelas -, mas não pare em lugar nenhum enquanto sua própria subjetividade não houver se tornado o objeto de si mesmo. Quando o observador é observado, quando o conhecedor é conhecido, quando o vidente for o visto, você terá chegado em casa.
 Essa casa é o verdadeiro templo pelo qual temos procurado em vidas seguidas, mas do qual nos perdemos, pois nos satisfazemos com experiências bonitas.
 Aquele que procura e que tem coragem precisa deixar para trás toda essas experiências bonitas e seguir em frente. Quando todas as experiências se  esgotam e apenas você permanece, em sua solidão, não há êxtase maior, felicidade mais completa ou verdade mais verdadeira. Você terá chegado ao que chamo de "estado do divino", terá se tornado um Deus.



terça-feira, 7 de agosto de 2012

Amor, a fragrãncia da meditação

   Se começar a meditar, cedo ou tarde você descobrirar o amor. Se começar profundamente, cedo ou tarde começará a sentir surgir um enorme amor, um amor que  nunca sentiu antes - uma nova virtude para seu ser, uma nova porta aberta. Você terá se tornado uma chama e desejará compartilhar.
   Se amar profundamente, logo se dará conta de que seu amor está ficando cada vez mais contemplativo. O silêncio passa a ser uma característica sutil dentro do seu ser. Os pensamentos desaparecem e dão lugar aos intervalos...silêncios! Você começa a tocar as suas profundezas.
  O amor o tornará comtemplativo se estiver bem caminhado. A meditação o tornará amoroso se estiver bem caminhado.
  Desejamos um amor que nasça da meditação, não da mente. Esse amor é de que sempre falo.
  Milhões de casais em todo o mundo vivem como se o amor estivesse sempre presente. Eles vivem em um mundo de faz de conta. É claro que não podem ser felizes, pois drenam toda a energia tentando extrair algo de um falso amor que não pode lhes dar aquilo que querem. Daí a frustração, tédio contínuo, o frequente mal-estar, a briga entre os amantes. Ambos insistem em fazer de seu relacionamento algo que seja eterno, o que não é possível. Esse amor veio da mente e a mente não pode lhe dar nenhum vislumbre eterno.
  Primeiro entre em meditação, porque o amor vem da meditação -  o amor é a fragrância da meditação. A meditação é a flor, o lótus de mil pétalas. Deixe-a desabrochar.