Existe uma história grega sobr3 Sísfu. Camus escrevel um livro sobre isso: " O mito de Sísifu".
"Sísifu está sendo punido pelos os deuses, tendo de levar uma pedra ao topo de uma montanha. E a outra da punição é que assim que ele chegar ao topo---cansado, suando e sem fôlego por ter carregado a pedra--a pedra escorrega de seus dedos e volta a cair lá em baixo, no vale. Ele volta a descer, e sobe com a pedra ao topo da montanha, e a mesma coisa volta a acontecer---e segue acontecendo. Essa punição continua, repetindo-se sem parar.
Sísifu ao voltar ao vale e começa a arrastar a pedra outra vez. Todas as vezes ele vai com a esperança de que desta vez vai conseguir, que desta vez ele vai ser capaz de levar a pedra até o topo, de que vai mostra aos deuses que eles estavam errados, e dirão: "Veja, Sísifu finalmente trouxe a pedra ao topo!"
Ele arrasta a pedra novamente, tenta com esforço por semanas e meses e, de alguma maneira, meio morto, volta ao topo da montanha. Mas quando está lá a pedra escorrega e volta a cair no vale. E Sísifu desce novamente."
Você pode dizer que ele é louco: por que ele não esquece esta idéia e fica onde está? Se você consegue realmente perceber isso, então a religiosidade logo se desdobrará em sua vida.
Todos nós somos Sísifos. Nossas histórias podem ser diferentes, nossas pedras podem ser diferentes, mas somos Sísifos. Fazemos sempre as mesmas coisas. A pedra sempre cai do topo da montanha e volta para o vale, mas a mente humana é muito estranha, ela sempre se consola: "Parece que alguma coisa deu errada desta vez, da próxima vez vai dar tudo certo" E assim sempre começa. Se tal erro estivesse acontecendo por uma ou duas vidas, ainda seria tolerável, mas aqueles que sabem dizem que isso tem acontecido há incontáveis vidas.
O desejo por prazeres materiais tem um papel essencial na busca espiritual, porque seu fracasso, seu profundo fracasso, é o primeiro passo em direção à busca da alegria espiritual. É por isso que chamo de irreligioso a pessoa que está à procura de felicidade material. Ela também está procurando a religiosidade, mas na direção errada;ela também está procurando a alegria, mas no lugar onde ela não pode ser encontrada. Mas pelo menos ela tem que descobrir isso em primeiro lugar: que não pode encontrá-la lá. Só então ela vai procurar em outra direção.
"Sísifu está sendo punido pelos os deuses, tendo de levar uma pedra ao topo de uma montanha. E a outra da punição é que assim que ele chegar ao topo---cansado, suando e sem fôlego por ter carregado a pedra--a pedra escorrega de seus dedos e volta a cair lá em baixo, no vale. Ele volta a descer, e sobe com a pedra ao topo da montanha, e a mesma coisa volta a acontecer---e segue acontecendo. Essa punição continua, repetindo-se sem parar.
Sísifu ao voltar ao vale e começa a arrastar a pedra outra vez. Todas as vezes ele vai com a esperança de que desta vez vai conseguir, que desta vez ele vai ser capaz de levar a pedra até o topo, de que vai mostra aos deuses que eles estavam errados, e dirão: "Veja, Sísifu finalmente trouxe a pedra ao topo!"
Ele arrasta a pedra novamente, tenta com esforço por semanas e meses e, de alguma maneira, meio morto, volta ao topo da montanha. Mas quando está lá a pedra escorrega e volta a cair no vale. E Sísifu desce novamente."
Você pode dizer que ele é louco: por que ele não esquece esta idéia e fica onde está? Se você consegue realmente perceber isso, então a religiosidade logo se desdobrará em sua vida.
Todos nós somos Sísifos. Nossas histórias podem ser diferentes, nossas pedras podem ser diferentes, mas somos Sísifos. Fazemos sempre as mesmas coisas. A pedra sempre cai do topo da montanha e volta para o vale, mas a mente humana é muito estranha, ela sempre se consola: "Parece que alguma coisa deu errada desta vez, da próxima vez vai dar tudo certo" E assim sempre começa. Se tal erro estivesse acontecendo por uma ou duas vidas, ainda seria tolerável, mas aqueles que sabem dizem que isso tem acontecido há incontáveis vidas.
O desejo por prazeres materiais tem um papel essencial na busca espiritual, porque seu fracasso, seu profundo fracasso, é o primeiro passo em direção à busca da alegria espiritual. É por isso que chamo de irreligioso a pessoa que está à procura de felicidade material. Ela também está procurando a religiosidade, mas na direção errada;ela também está procurando a alegria, mas no lugar onde ela não pode ser encontrada. Mas pelo menos ela tem que descobrir isso em primeiro lugar: que não pode encontrá-la lá. Só então ela vai procurar em outra direção.
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