Estive em busca da porta da iluminação desde que me lembro---desde minha infância. Eu devo ter trazido essa idéia de vidas passadas, pois não me lembro de um único dia minha infância, nesta vida, em que eu não estivesse em busca desta porta. Naturalmente todos pensavam que eu era louco. Nunca brinquei com criança alguma. Jamais encontrei um modo de me comunicar com as crianças da minha idade. Para mim, elas eram tolas, fazendo tudo quanto era tipo de coisas idiotas. Nunca participei de nenhum time de futbool, de vôlei, ou de hóquei. É claro que todos pensavam que eu era louco. E, quanto amim à medida que eu crescia, comecei ver que o mundo inteiro é que estava louco.
O último ano antes da iluminação, quando eu estava com 21 anos, foi um period de colapso nervoso e de irrupção. Naturalmente os que gostavam de mim, meus amigo, meus professores---conseguiam compreender um pouco daquilo que estava acontecendo comigo. Porque eu erá tão diferente das outras crianças? Por que eu me sentava durante horas com os olhos fechados? Por que eu me sentava na margem do rio e ficava olhando para o céu durante horas, às vezes por uma noite inteira? Naturalmente as pessoas que não conseguiam compreender essas coisas---e eu não esperava que elas compreendessem---pensavam que eu estava idiota.
Na minha própria casa, eu me tornei um alsente. Aos poucos, eles me param de me pedir o que quer que fosse e, muito devagar, começaram a sentir que eu não estav lá. E eu adorava isso, a maneira como eu me tornara um nada, um ninguém.
Esse ano foi extraordinário. Eu estav rodeado pelo nada, pelo vazio. Eu tinha perdido todo o contato com o mundo. Se alguém me lenbrava de devia tomar banho, eu tomava banho durante horas. Eles precisavam então bater na porta: " saia já do banheiro. Você já tomou banho o suficiente para um mês! Pode sair". Se eles me lembravam de comer, eu comi; se não me lembravam, os dias se passavam e eu ficava sem comer. Não que eu estivesse jejuando---não me passava pela idéia comer ou jejuar. Todo, o meu interesse estava em mergulhar cada vez mais profundamente em mim mesmo. E a porta era tão magnética, a atração erá tão,intensa---como aquilo que hoje os fisícos chama de buraco negro.
Eles falam da existência de um buraco negro. Se, por acaso uma estrela se aproximasse de um buraco negro, erá atraida para dentro dele; não há como resistir a esse a essa atração, e entrar em um buraco negro é seguir em rumo à destruição. Não sabemos o que acontece no outro lado. Minha idéia, para qual 0os físicos ainda teriam d encontrar alguma evidência, é a de que o buraco negro neste lado é um buraco branco no outro lado. O buraco não pode ter um lado só; ele é um túnel. Eu senti isso em mim mesmo. Talvez, em uma escala bem, maior, o mesmo acontece no Universo. A estrela morre e, até onde podemos ver, ele desaparece. Mas a todo momento, novas estrelas estão nascendo. De onde? Onde fica o útero? É simples aritmética o fato de o buraco negro ser simplesmente um útero---nele o velho desaparece e o novo nasce.
Isso eu experimentei em mim mesmo--eu não sou nenhum físico. Esse ano de tremenda atração me arrastou cada vez mais para longe das outras pessoas, tão longe que eu não conseguia mais reconhecer a minha própria mãe, não erá mais capaz de reconhecer o meu próprio pai; havia período que eu me esquecia do meu próprio nome. Eu tentava obstinadamente, mas não hávia modo de descobrir qual erá meu nome. Claro que para todo os demais, durante esse ano, eu estive louco. Mas para mim mesmo essa loucura transformou em meditação e o alge desta loucura abriu a porta.
O último ano antes da iluminação, quando eu estava com 21 anos, foi um period de colapso nervoso e de irrupção. Naturalmente os que gostavam de mim, meus amigo, meus professores---conseguiam compreender um pouco daquilo que estava acontecendo comigo. Porque eu erá tão diferente das outras crianças? Por que eu me sentava durante horas com os olhos fechados? Por que eu me sentava na margem do rio e ficava olhando para o céu durante horas, às vezes por uma noite inteira? Naturalmente as pessoas que não conseguiam compreender essas coisas---e eu não esperava que elas compreendessem---pensavam que eu estava idiota.
Na minha própria casa, eu me tornei um alsente. Aos poucos, eles me param de me pedir o que quer que fosse e, muito devagar, começaram a sentir que eu não estav lá. E eu adorava isso, a maneira como eu me tornara um nada, um ninguém.
Esse ano foi extraordinário. Eu estav rodeado pelo nada, pelo vazio. Eu tinha perdido todo o contato com o mundo. Se alguém me lenbrava de devia tomar banho, eu tomava banho durante horas. Eles precisavam então bater na porta: " saia já do banheiro. Você já tomou banho o suficiente para um mês! Pode sair". Se eles me lembravam de comer, eu comi; se não me lembravam, os dias se passavam e eu ficava sem comer. Não que eu estivesse jejuando---não me passava pela idéia comer ou jejuar. Todo, o meu interesse estava em mergulhar cada vez mais profundamente em mim mesmo. E a porta era tão magnética, a atração erá tão,intensa---como aquilo que hoje os fisícos chama de buraco negro.
Eles falam da existência de um buraco negro. Se, por acaso uma estrela se aproximasse de um buraco negro, erá atraida para dentro dele; não há como resistir a esse a essa atração, e entrar em um buraco negro é seguir em rumo à destruição. Não sabemos o que acontece no outro lado. Minha idéia, para qual 0os físicos ainda teriam d encontrar alguma evidência, é a de que o buraco negro neste lado é um buraco branco no outro lado. O buraco não pode ter um lado só; ele é um túnel. Eu senti isso em mim mesmo. Talvez, em uma escala bem, maior, o mesmo acontece no Universo. A estrela morre e, até onde podemos ver, ele desaparece. Mas a todo momento, novas estrelas estão nascendo. De onde? Onde fica o útero? É simples aritmética o fato de o buraco negro ser simplesmente um útero---nele o velho desaparece e o novo nasce.
Isso eu experimentei em mim mesmo--eu não sou nenhum físico. Esse ano de tremenda atração me arrastou cada vez mais para longe das outras pessoas, tão longe que eu não conseguia mais reconhecer a minha própria mãe, não erá mais capaz de reconhecer o meu próprio pai; havia período que eu me esquecia do meu próprio nome. Eu tentava obstinadamente, mas não hávia modo de descobrir qual erá meu nome. Claro que para todo os demais, durante esse ano, eu estive louco. Mas para mim mesmo essa loucura transformou em meditação e o alge desta loucura abriu a porta.
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