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Caros amigos visitantes e seguidores deste blog que trás até aos nossos corações luz e compreenção sobre a vida. É com o coração aberto de alegria que me apresento sou Bodichita Ananda, sou com imensa alegria um Sannyasim de Bhagwan Osho, estou na luta pelo reencontro comigo e meus potências internos como assim dizia Osho, atrávez de seus ensinamentos e verdades. Quem desejar entra em contatos para cursos e palestras este é meu e-mail pessoal: energy.yoga@hotmail.com recebam as benção de nosso amado Osho... Jai osho!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A palavra solitário

  '... 0 pai contra o filho e o filho contra o pai. E ambos permanecerão solitários".


  Esta palavra "solitário" deve ser muito bem entendida. Quando alguém se torna religioso, torna-se um solitário. A sociedade já não existe; ele está só. E aceitar a solidão é uma grande transformação que pode lhe acontecer porque a mente tem medo de estar só, a mente precisa de outras pessoas para se agarrar, para se prender.
  Sozinho, você sente um temor, um medo começa a tomar conta de você; estando só, imediatamente você corre para a sociedade -- ao clube, à conferência, à ceita, à igreja: para qualquer lugar onde encontre a multidão, onde possa sentir que não está só, onde possa se perder na multidão. É por isso que a multidão se torna tão importante: ir à corrida de cavalo,ir ao cinema -- a qualquer lugar onde haja multidão para que você não sinta solitário, para que você possa relaxar.
  Entretanto, um homem religioso é um solitário porque está tentando alcançar o pico mais alto. Ele não se perde nas outras pessoas. Tende de  recordar-se, tornar-se mais cuidadoso, tornar-se mais consciente e alerta -- e tem de aceitar a verdade. E a verdade é está: todos são sós e não existe nenhuma possibilidade de qualquer relacionamento. Sua consciência é um pico solitário e está é a beleza; não há nada a temer. Imagine o Everest no meio de uma multidão de Everest -- toda a sua beleza estaria perdida O Everest é belo e desafiador porque é único, porque é um pico solitário. Um homem religioso é como o Everest: um pico solitário, único, que vive e desfruta disso.
  Isso não significa que ele não se movimente na sociedade. Não significa que ele não ame. Pelo  contrário, só então ele pode amar, só então ele pode se movimentar na sociedade porque só então ele é. Você não é -- então, como pode amar? O religiosos pode amar porque seu amor não é como uma droga que entorpece. Ele não perde. Pode distribuir, pode dar-se completamente e mesmo assim permanecer íntegro. Ele pode dar-se e ainda assim não está perdido porque sua consciência permanece no pico mais interno. E ai, nesse santuário, ele permanece só; ninguém entra, ninguém pode entrar ai.
  No mais profundo centro do seu ser, você é só -- existe a pureza da solidão -- a beleza da solidão.
  Mas você senti medo. Por ter vivido na sociedade -- por ter nascido nela, por se trazido para ela -- esqueceu-se completamente de que também pode ser só. Assim, mover-se alguns dias para dentro da solidão, simplesmente sentir sua solidão, é belo. Depois vá ao mercado, mas leve sua solidão com você. Não se perca, permaneça consciente, alerta.
  Movimente-se na sociedade, caminhe no meio da multidão. Mas esteja só. Se quiser, poderá estar só no meio de uma grande  multidão. Mas se quiser, também poderá estar só no meio de uma grande multidão mesmo estando só. Poderá ir para o Himalaia, ficar lá sentado, e pensar no mercado -- você estará no meio da multidão.
  Certa vez Junnaid veio sozinho procurar por um Mestre que se encontrava sentado em um templo. Ao entrar no templo, o Mestre disse:
- Junnaid, venha só! Não traga a multidão com você.
  Junnaid é claro, olhou para trás porque achou que devia ter mais alguém junto com ele. Mas não havia ninguém. O Mestre riu e disse:
- Não olhe parta trás, olhe para dentro.
  Junnaid fechou os olhos e vil que o Mestre estava certo. Ele havia deixado sua esposa, mas sua mente estava presa nela; havia deixado seus filhos, mais a imagem deles ainda estava presente; e os amigo que tinham vindo despedir-se dele ainda permaneciam em sua mente. O Mestre lhe disse:
- Saia e volte só. Como é que eu posso conversar com toda essa multidão?
  Junnaid teve que esperar fora do templo durante um ano. O Mestre o chamou:
- Agora você está pronto, Junnaid. Entre. Agora você está só e o diálogo é possível. 

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