....Você olha para uma flor, e imediatamente começa a falar:
- Uma bela flor, com nunca vi antes.
Alguma poesia surge, mas tomada como empréstimo, é claro. A flor é perdida, a clareza não está presente. As palavras a maculam -- você não consegue ver uma flor sem lhe dar um nome? É necessário denominá-la? O nome que você der à flor auxiliará em alguma coisa? Ela será mais bela se você tiver um conhecimento botânico sobre ela? Esta é a diferença entre um botânico e um poeta: um botânico tem conhece sobre a flor, o poeta conhece a flor. O botânico é simplesmente um ignorante -- sabe muito, mas apenas sobre, apenas na periferia -- o poeta vê.
Em Sânscrito existe uma só palavra para Rishi e Kavi, para o vidente e o poeta. Não existem duas palavras porque segundo eles sempre que um poeta realmente existe, ele é um vidente; sempre que um vidente existe, ele é um poeta. Quando a clareza existe, a vida se torna uma poesia. Mas para isso você tem de olhar para uma flor sem denominá-la -- ela é uma rosa ou uma flor qualquer?
Por que as palavras são necessárias? Porque você diz:
- Isto é belo?
Você não consegue ver a beleza sem dizer nada?
Olhe para flor e não diga nada. Será difícil, a mente se sentirá inquieta porque já se habituou. Ela vive tagarelando constantemente. Olhe para a flor e faça disso uma meditação! Olhe para uma árvore e não a verbalize, não diga nada! Não há necessidade, a árvore existe -- para quer dizer qualquer coisa?
Ouvi contar que Lao - tse, um dos maiores místicos chineses, costumava fazer uma caminhada pela manhã, diariamente. Seu vizinho costumava fazer acompanhá-lo, mas com sabia que Lao-Tse era um homem silencioso seguiu-o durante anos nessa caminhada sem nunca dizer nada. Um dia, havia uma visita na casa do vizinho, um hóspede, e ele quis ir também. O vizinho lhe disse:
- Não fale nada porque Lao-Tse gosta de viver diretamente. Não diga nada.
Eles saíram. A manhã estava bela, silenciosa, os pássaros cantava e só por hábito o hospede exclamou:
- Que beleza.
Só isso, não erá mito; em uma hora de caminhada, não é muito:
- Que beleza!
Mas Lao-Tse olhou-o como se ele tivesse cometido um pecado.
Quando chegaram em casa, ao entrar na porta Lao-Tse disse ao vizinho:
- Não venha nunca mais!E nunca mais traga qualquer pessoas -- esse homem é muito tagarela.
E ele só disse: "que beleza!".
Muito tagarela. E Lao-Tse continuou:
- A manhã erá bela, erá silenciosa. Esse homem pertubou tudo.
"Que bela!" Caiu como uma pedra numa água silenciosa.
Medite próximo a uma árvore, medite com as estrelas, com o rio. Medite no mercado com as pessoas andando de todos os lados -- não diga nada! Não julgue! Não use palavras! Apenas olhe! Se você puder clarear sua percepção, se você puder capitar a clareza de olhar, tudo será alcançado. E uma vez que essa clareza seja alcançada você será capaz de ver a si mesmo.
- Uma bela flor, com nunca vi antes.
Alguma poesia surge, mas tomada como empréstimo, é claro. A flor é perdida, a clareza não está presente. As palavras a maculam -- você não consegue ver uma flor sem lhe dar um nome? É necessário denominá-la? O nome que você der à flor auxiliará em alguma coisa? Ela será mais bela se você tiver um conhecimento botânico sobre ela? Esta é a diferença entre um botânico e um poeta: um botânico tem conhece sobre a flor, o poeta conhece a flor. O botânico é simplesmente um ignorante -- sabe muito, mas apenas sobre, apenas na periferia -- o poeta vê.
Em Sânscrito existe uma só palavra para Rishi e Kavi, para o vidente e o poeta. Não existem duas palavras porque segundo eles sempre que um poeta realmente existe, ele é um vidente; sempre que um vidente existe, ele é um poeta. Quando a clareza existe, a vida se torna uma poesia. Mas para isso você tem de olhar para uma flor sem denominá-la -- ela é uma rosa ou uma flor qualquer?
Por que as palavras são necessárias? Porque você diz:
- Isto é belo?
Você não consegue ver a beleza sem dizer nada?
Olhe para flor e não diga nada. Será difícil, a mente se sentirá inquieta porque já se habituou. Ela vive tagarelando constantemente. Olhe para a flor e faça disso uma meditação! Olhe para uma árvore e não a verbalize, não diga nada! Não há necessidade, a árvore existe -- para quer dizer qualquer coisa?
Ouvi contar que Lao - tse, um dos maiores místicos chineses, costumava fazer uma caminhada pela manhã, diariamente. Seu vizinho costumava fazer acompanhá-lo, mas com sabia que Lao-Tse era um homem silencioso seguiu-o durante anos nessa caminhada sem nunca dizer nada. Um dia, havia uma visita na casa do vizinho, um hóspede, e ele quis ir também. O vizinho lhe disse:
- Não fale nada porque Lao-Tse gosta de viver diretamente. Não diga nada.
Eles saíram. A manhã estava bela, silenciosa, os pássaros cantava e só por hábito o hospede exclamou:
- Que beleza.
Só isso, não erá mito; em uma hora de caminhada, não é muito:
- Que beleza!
Mas Lao-Tse olhou-o como se ele tivesse cometido um pecado.
Quando chegaram em casa, ao entrar na porta Lao-Tse disse ao vizinho:
- Não venha nunca mais!E nunca mais traga qualquer pessoas -- esse homem é muito tagarela.
E ele só disse: "que beleza!".
Muito tagarela. E Lao-Tse continuou:
- A manhã erá bela, erá silenciosa. Esse homem pertubou tudo.
"Que bela!" Caiu como uma pedra numa água silenciosa.
Medite próximo a uma árvore, medite com as estrelas, com o rio. Medite no mercado com as pessoas andando de todos os lados -- não diga nada! Não julgue! Não use palavras! Apenas olhe! Se você puder clarear sua percepção, se você puder capitar a clareza de olhar, tudo será alcançado. E uma vez que essa clareza seja alcançada você será capaz de ver a si mesmo.